segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Encarando os Fantasmas II - A Síndrome de Peter Pan


Venho escrever este texto porque acho que realmente é o momento oportuno... E talvez seja um dos posts mais importantes de toda minha vida... Para mim mesmo e para aqueles ao meu redor.

E o mais engraçado é que este post vem antes de um que eu planejo ainda postar. Ambos tratam a temas ligados a infância.

Mas este é mais especificamente filo-psicológico. Filo pelo fato da filosofia e de ser algo meu mesmo. Mas psicológico porque de fato o que vou comentar existe e eu realmente descobri hoje, mais do que nunca, que tenho grandes possibilidades de ter isto e foi o que me gerou depressão.

Trata-se de um distúrbio psicológico, que chegou a hora de quebrar, chamado "Síndrome de Peter Pan". Para quem não conhece, sugiro que veja os links abaixo

Espero não só me auto ajudar como ajudar a muitos nisto

A
"Síndrome de Peter Pan" (ou SPP) usa como princípio a história de "Peter Pan", que como muitos conhecem, trata-se do menino que nunca quer crescer.

Sempre suspeitei que tinha isto. Recentemente li o livro do autor responsável por esta tese, chamado Dan Kiley. E hoje, através de um pesadelo que tive, realmente percebo que possuo isto.

É hora de crescer... Eu preciso crescer... Ter minha maturidade emocional... Isto não significa abandonar meu lado criança que descobri (e que irei informar em um post futuro), mas saber o momento de ser criança

O meu pesadelo teve relacionamento a um ente querido (não irei citar quem, até para não colocar um peso maior do que eu já possa estar colocando). Sei que existe neste processo, uma simbiose como já comentei a algum tempo atrás com minha psicóloga.

E é chegado o momento de romper isto. É chegado o momento de fazer um rito para ambos os casos que estou comentando aqui (o deste post e o do próximo que irei postar brevemente). Hora de não só aprender, mas caminhar com as próprias pernas.

Gostaria muito e ainda sonho em homenagear este ente querido de uma maneira a mais especial possível... Não sei como... Apesar desta pessoa sempre falar que eu já a homanageio várias vezes, nunca acho que é o suficiente (este é um dos sintomas da síndrome - baixa auto-estima e sensação de dever eterno com alguém).

Bem, acredito que se isto veio... Veio para me curar... As vezes (e hoje acredito mais ainda nisto) o cutucar em uma ferida não venha para machucar mais... Mas sim para curar.

Já passei por isto uma vez, e esta talvez esteja sendo uma segunda ou terceira

E o mais engraçado é que neste semestre, dentro do meu curso de teatro, estaremos falando sobre ética e moral. Talvez este(s) meus entes que, inconscientemente, geraram esta síndrome em mim (inconscientemente também, claro) nem soubesse que isto existia.

Enfim... Eu só gostaria de realmente achar uma maneira de tentar homenagear esta pessoal de uma forma tão especial... mas tão especial... que seria como se fosse eu pagando o preço por tudo de bom que este ente fez por mim.

Descubro que sou muito parecido com ele nas questões filosóficas, psicológicas, questionamentos quanto a vida e etc. E me sinto honrado por isto. Mas parece que ainda falta algo.

E talvez isto, seja este algo que ainda falta. Só não sei como proceder.

Me despeço aqui, momentaneamente, deixando apenas um trecho de uma mísica que até hoje muito me inspira
"OUT OF THE DARKNESS AND INTO THE SUN BUT I WON'T FORGET THE PLACE I COME FROM...
MAKE A WISH

TAKE A CHANCE
MAKE A CHANGE
AND BREAKAWAY... BREAKAWAY...
BREAKAWAY!!!!"
(Breakaway - Kelly Clerkson) Flavio Emilio Costa (Palhaço Picaburu)