
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Momento Contemplativo - Retrospectiva

quarta-feira, 18 de agosto de 2010
¿Soy Gitano?
Trecho da Música "Gitana" (Shakira)
"Sigo siendo aprendiz
En cada beso
Y con cada cicatriz
Algo pude entender
De tanto que tropiezo
Ya sé como caer"
Este blog ocasionou-se de "coincidências" (Se bem que eu, ultimamente, tenho desacreditado de coincidências)
Ao acordar hoje e, vindo para meu serviço, tive vontade de ouvir a música GITANA, cantada pela Shakira... Achei muito linda algumas frases da música e ainda tem gaita e dança cigana no clip (que curto muito)
Porém, analisando a letra, algo começou a me incomodar grandemente. A letra da música realmente é bonita. Na música, a intérprete fala que toda sua experência de vida... como suas alegrias, tristezas, aprendizados, desabores, erros vieram de sua vida "cigana"
Muitos sabem que o povo cigano tem uma grande contribuição no povo e cultura espanhola de onde vem o espanhol usado na américa latina (continente de nascença da intérprete)
Por isto, fui procurar no dicionário o significado da palavra cigano. Segue abaixo a definição de acordo com dicionário AULETE (disponível em www.uol.com.br)
(ci.ga.no)
sm.
1. Indivíduo dos ciganos, povo nômade, prov. originário da Índia, presente em vários países, com cultura, ética e comportamento próprios, e conhecido esp. por se dedicar à música, prática de artesanato, quiromancia, comércio de cavalos, etc.
2. Fig. Indivíduo boêmio, de vida incerta. [Por vezes, com uso pej.]
3. Pej. Negociante esperto, vivo
4. P.ext. Vendedor ambulante.
5. Gloss. Conjunto de dialetos pertencentes à família indo-europeia e falados por ciganos de diferentes países
6. Ref. aos ou próprio dos ciganos (dança cigana).
7. Fig. Que lembra ou é próprio do modo de vida dos ciganos (1), esp. quanto ao nomadismo e à importância da música e dança (vida cigana)
8. Gloss. Ref. ou pertencente ao cigano (5)
9. Pej. Diz-se de indivíduo esperto, enganador, esp. nos negócios
10. Pej. Diz-se de quem faz barganha, que é apegado ao dinheiro; sovina
11. Fig. Boêmio, que não tem vida ou hábitos bem estabelecidos [Us. por vezes com sentido pej.]
Engraçado que, na maioria, das significações, vejo a palavra nômade e boêmio.
Agora, você deve estar se perguntando: "O que catzo tem a ver o vídeo com os complexos deste louco que vos escreve?"
Bem... Como muitos sabem, estou em fase de busca de mudança de carreira... para uma carreira artística. Atualmente, tenho um emprego estável, com um salário estável, um horário estável, benefícios (alguns até importantes para mim)...
Mas pretendo mudar para uma carreira artística... uma carreira de vida nômade, de incertezas e, algumas vezes, de (como é para alguns) boêmia.
Vejo o quanto estou me dedicando e a quantidade de coisas que estou fazendo por isto... A vontade de ter mais tempo para me dedicar a isto (se possível conciliando ou, em último caso, largando toda minha carreira para este novo desafio).
Quero muito isto... mas percebo: Será que, no meu íntimo, também sou "cigano"? Será que sempre tive isto e me segurei a minha vida inteira?
Hoje, começo mais um curso nesta área artística... área que me apaixono cada vez mais... mas que também me assusta por vários fatores... Dentre eles, esta mudança radical quanto ao estilo de vida. Será que consigo me adaptar, com o tempo, a este novo tipo de vida?... Espero que sim!!!
Faço todos estes questionamentos, mas não quero respostas automáticas e para agora... Quero que a vida me responda isto... E se, de fato, sou cigano... Que a vida me leve a esta vida, de modo a me ensinar, a contribuir, a enxergar tudo isto... Como esta intérprete canta em sua música
Disposição... Acredito que tenho... Agora é deixar se levar pela vida.
Bem... Fico por aqui, na expectativa desta resposta e no que o destino irá me reservar.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Manifesto de Apoio - FESTICLOWN PALESTINA
Manifesto de Apoio - FESTICLOWN
PALESTINA
Convocamos a todos os grupos sociais, o mundo do circo e aos seres humanos amantes da liberdade a mostrar seu apoio a este manifesto a favor da realização do FestiClown Palestina 2010 e expressar sua repulsa pela expulsão injustificada de Ivan Prado e Laila Tillawi. de Israel
Iván Prado, diretor do FestiClown, viajava a palestina para continuar com os esforços em prol da realização do FestiClown Palestina 2010, o Primeiro Festival Internacional de Clown (previsto para este ano) que acontecerá na Palestina. A expulsão injustificada de Iván Prado mostra a vontade das autoridades israelenses por paralizar o projeto e continuar com sua estratégia de isolamento da sociedade palestina.
1- Já faz mais de 60 anos que o povo palestino se vê privado tanto de sua dignidade como de seus direitos fundamentais devido a presença de forças de ocupação israelenses que estão levando a cabo um novo "apartheid" e uma guerra interminável, que obriga a sociedade palestina a conviver diariamente com o ódio e a violência mais inconcebíveis.
2 - Diante desta situação, o FestiClown (Festival Internacional de Clown da Galicia) se moverá durante este ano de 2010 a Palestina, transformando-se em um barco de solidariedade cheio de artistas internacionais com destinos aos acampamentos de refugiados palestinos para construir redes de alegria e fraternidade humana
3 - Durante uma semana de espetáculos e cursos, gente de circo e palhaços de todo o mundo compartilharão o riso como uma arma de futuro contra as injustiças e todos os muros de opressão e impunidade
4- FestiClown Palestina 2010 realizará tanto atividades como ações expressivas, lúdicas e criativas com a população civil palestina, mediante o circo e o palhaço, em mútua colaboração com os grupos locais de teatro e circo.
5 - Os integrantes do projeto FestiClown Palestina 2010 crêem e trabalham na possibilidade de construir uma humanidade através da arte e do palhaço para amanhecer uma manhã de justiça, democracia e dignidade
Por tudo isto, e entendendo a importância do palhaço na defesa dos valores sociais mais humanos, apoio com minha rúbrica a realização do FestiClown Palestina 2010 graças a participação social e o esforço das administraçòes públicas.
Este manifesto, promovido por Palhaços em Rebeldias, associação cultural e de cooperação que desenvolve projetos de fraternidade humanitária através do riso, busca o apoio de todos os grupos, associações e seres humanos amantes do circo, do palhaço e da liberdade.
Pela realização do FestiClown Palestina 2010
Para firmar este manifesto, escreva seu nome (ou o nome de sua associação, grupo, etc), apelido e cidade nos comentários (do site) ou escreva um email para
Muito Obrigado!!!
terça-feira, 27 de abril de 2010
Medo da Crítica - Minha dura realidade (que está sendo mudada)
Peguei este texto do site www.primeiroprograma.com.br que adoro ouvir todos os dias na rádio e decidi postar aqui, pois acho que tem muito a ver com meu processo de desenvolvimento e crescimento.
No mais, prefiro não comentar mais nada... Melhor assim
Ninguém sabe exatamente como o ser humano desenvolveu pela primeira vez esse tipo de medo, mas uma coisa é certa – ele o tem em forma altamente desenvolvida.
(...)
A crítica é uma forma de serviço que todo mundo recebe em excesso. Todos têm dela uma ampla reserva, que distribuem gratuitamente, seja justificada ou não. Nossos parentes mais próximos são os maiores culpados neste particular.
(do livro “Pense e enriqueça” de Napoleon Hill)
terça-feira, 30 de março de 2010
Não há mais como voltar
E hoje, ouvindo uma música de uma banda que gosto, acho que esta letra representa totalmente o que vivo no presente momento... Mas sei onde quero chegar.
Por isto, deixo esta letra para vocês... Esta, provavelmente, é uma síntese do que sinto e passo.
Mas vamos em frente.
Abraços
Flavio Emilio Costa
Não Há Mais Como Voltar"
(Banda Vega)
Maneira insensata de dizer
Palavras sem sentido querendo ofender
Gestos inesperados sem saber
Promessas do desespero
Medo de perder
De novo a solidão
Mas o que fazer
Solidão
Período de indecisão
Desejo de acreditar
Idéias, memórias, crenças, buscas, um lugar
Mudança, esperança, desejo de conquistar
Certeza do que se quer, receio do que encontrar
Não, não há mais como voltar, não
É hora de caminhar, não, não, não
Passos são difíceis de dar, não
O melhor está em algum lugar
Maneira insensata de dizer
Palavras sem sentido querendo ofender
Gestos inesperados sem saber
Promessas do desespero
Medo de perder
Não sei mais o que dizer
Só sei que não, não
Não, não há mais como voltar, não
É hora de caminhar, não, não
Passos são difíceis de dar, não
O melhor está em algum lugar
Não, não há mais como voltar, não
É hora de caminhar, não
Passos são difíceis de dar, não
O melhor está em algum lugar
O melhor está em algum lugar
Não, não há mais como voltar
O melhor está em algum lugar
O melhor está neste lugar
O melhor está neste lugar.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Retomando uma jornada - Tocando em Frente!!!

Estou com muita curiosidade, medo, apreensão, desejo... enfim, um turbilhão que não sei como expressar
A unica maneira que posso expressar é através de uma música que nunca postei aqui, mas que muito me marcou na vida. Foi no inicio do meu levante contra a depressão que eu a ouvi e consegui compreender o que de fato, ela quer dizer.
Guardei-a no meu coração durante muito tempo, mas acho que hoje necessito compartilhar... Quem me conhece, sabe porque esta música torna-se importante para mim.
Abraços
Flavio Emilio Costa
Tocando em Frente
(Almir Sater)
Ando devagar por que já tive pressa
E levo esse sorriso por que já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei.
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando dias, pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou.
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz.
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Catarata Emocional
Recentemente, precebi uma das ocisas mais difíceis para mim e hoje busco como vencer isto, não sõ para minha futura carreira como para a minha vida.
Por várias vezes, eu ouvi meu monsieur de palhaço dizer que todo palhaço deve ter o olhar brilhando???? Que brilhar no olho era esse que eu não conseguia entender???? Como seria este olhar?????
Enfim, guardei durante muitos anos isto e o que isto significaria, de fato.
O tempo passou, continuei (e continuo) buscando mais este meu lado palhaço, tentando me entender como esta "personagem" e como indivíduo perante a sociedade, buscando o meu verdadeiro eu e meu equilibrio interno como pessoa.
Até que, na quinta feira, fui para minha terapia de praxe (onde acredito que já conquistei muita coisa, mas tem muito mais ainda para conquistar) e conversei com minha terapeuta para que ela me ajudasse a encontrar minha espontaneidade, minha verdade, minha criatividade.... Coisas que tenho muita dificuldade em lidar e que, às vezes, me atrapalham no meu lado palhaço.
Quando ela questionou porque a criatividade, eu respondi pelo fato de ser muito racional... de não conseguir enxergar além das formas, das aparências, e citei o calendário como caléndário apenas.
Nisto ela me questionou, e se fosse outra coisa, seria o que??? Respondi bem logicamente que poderia ser um túnel (pela cavidade interna do calendário). Nisto ela me questionou o que poderia passar por este túnel, onde respondi que poderia ser um carro, um trem, etc.
Foi ai que a barreira veio... Nisto ela me perguntou... o que poderia ser um carro aqui nesta mesa (Detalhe: haviam folhas de sulfite, lápis de cor, canetas hidrográficas, tintas guache em pote na mesa para um possível uso se necessário).
Sabia o que poderia ser um carro... mas simplesmente travei, não consegui responder, tive medo de entrar neste lúdico... Estava tentando vencer uma barreira, mas não conseguindo. Nisto ela me fala: "Você está raciocinando demais!!!".
Neste momento, me senti impotente e comecei a chorar compulsivamente... não só por não ter conseguido continuar o exercício, mas por ter me sentindo impotente perante esta barreira do racionalismo, pelo medo de entrar no lúdico. Me senti fracassado e pequeno nisto.
Após mais algum tempo, terminamos a sessão e fui trabalhar... mas pensando em tudo o que aconteceu... o que eu precisava tirar de lição disto.
Foi ai que me veio a mente que a criança brinca com o lúdico e com a fantasia sem se preocupar com o racionalismo, sem se importar com nada a sua volta... Só com aquele momento e com a alegria que aquilo está trazendo a ela... E que esta alegria é refletida no olhar
Ai entendi o que seria o brilho no olhar do palhaço... O olhar de sentir prazer no que se está fazendo... mas não só para o palhaço como para a vida... Ter este olhar sempre de prazer, de alegria, de estar bem com a vida, de se sentir feliz, não importando muito ao seu redor (há a necessidade da máscara social, mas não fazer desta uma armadura, como eu ainda tenho feito as vezes).
E nisto, percebi como estamos com uma catarata emocional... Como nos perdemos neste mundo, como não vemos mais alegria no olhar, ou não vemos nem o olhar das pessoas mais... Cada uma fechada no seu próprio mundinho, preocupados com seu próprio umbigo e esquecendo que há um mundo ao seu redor e uma alegria que podemos ser vividas.
Com certeza, algumas delas vivem estas alegrias nos momentos oportunos; Mas vejo a maioria das pessoas tristes e sozinhas (assim como, ainda, eu sou)
Hoje vejo que preciso curar esta minha catarata emocional... Mê deixar levar pelas minhas fantasias, pelas minhas intuições, sem me preocupar aonde isto vai me levar e como os outros responderão a isso.
E busco curar esta minha falha, tanto para minha pessoa... me deixar levar pelo que sou... procurar buscar quem eu sou, não me preocupando com as aparências que teria ou que tenho que ter... como para o meu lado palhaço, para que eu possa exercer um bom trabalho e brincar.
Afinal, o palhaço brinca sempre, não se preocupando com o correto e incorreto. Como dizia Chaplin:
"Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de falar verdades,
Teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando
Falei muitas vezes como palhaço
Mas jamais desacreditei da seriedade da platéia que sorria"
A partir de agora, é trilhar este caminho e vencer esta barreira... Sei que hei de conseguir.